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Clara Angélica Paixão começou a gostar de xadrez aos seis anos de idade, quando arriscava seus primeiros movimentos, sempre sob o olhar e incentivo do seu pai, José Valtécio. Na terceira séria do antigo ensino fundamental,
foi apresentada ao professor da escola que ministrava a modalidade, José Dias. Dias por sua vez a incentivou a participar de pequenos campeonatos. Dos nove aos onze anos, já como profissional, Clara participa do seu primeiro torneio de xadrez e ganha nos Jogos da Primavera, em primeiro lugar de sua categoria. Começaria ai uma linda história de amor pelo esporte.
Clara mesmo ainda criança começa a se des
tacar no cenário esportivo do estado, ganhando diversas competições. Venceu todas as edições dos Jogos da Primavera em que participou, dos doze aos dezesseis anos, consecutivos. Graças a isso, logo foi contemplada com uma bolsa de estudo na própria escola onde estudava, uma instituição particular de Aracaju.
Aos quatorze anos (em 1987) esteve na seletiva para representar Sergipe nos Jogos Escolares Brasileiros (JEB’s) , em Mato Grosso do Sul, hoje a Olimpíada Escolar Brasileira. É selecionada junto com a irmã Mônica Paixão com quem participou na categoria dupla. As duas voltam a Aracaju trazendo a medalha de ouro nas duas categorias: Individual e em dupla. São recepcionadas pela equipe do colégio e familiares, com direito a passeio aberto no carro do corpo de bombeiros pela Avenida Barão de Maruim.
Já em 1988, foi ao Maranhão, participar mais uma vez do JEB’s no individual. Ficou em primeiro lugar. A façanha se repetiu mais uma vez em 1989, em Brasília, onde ganhou junto com a amiga, Paula Bonfim, nas categorias dupla e individual. No mesmo ano teve que dá encerramento aos campeonatos e as sucessões de conquistas que vinha tendo, pois era momento de prestar vestibular. Cursou odontologia na Universidade Federal de Sergipe (UFS), onde trancou o curso, devido à gravidez. Em 1998 se forma, mas só exerce a profissão por menos de um ano, pois além do xadrez, descobriu outra paixão: a língua inglesa.
Clara abandona o consultório e passa a dá aulas
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particulares de inglês em colégios. Presta mais uma vez vestibular na UFS para Letras/Inglês e passa. Envolvida pelo ritmo do ensino, ela sente a necessidade de ensinar no que ela tanto amava, e que te deu diversas alegrias: o xadrez. Assim, em 2007, passa a ser técnica no esporte em alguns colégios da rede particular de cidade. Hoje, aos 38 anos, ama mais ainda o que faz. Sobrevive do que gosta, além de participar de campeonatos dentro e fora do estado. “Tenho dois sonhos, o primeiro é participar do campeonato mundial de xadrez na Argentina e outro é de conhecer a grande mestre de xadrez mundial, a austríaca Judite Polgar”,
fala entusiasmada a enxadrista, que ocupa o primeiro lugar no ranking feminino do estado.
Por Eduardo Barreto
Fotos: Eduardo Barreto
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