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Pernas e punhos em ação: o kickboxing é a nova onda no esporte sergipano


O kickboxing é prática recente no Brasil e no Estado de Sergipe. A Confederação Brasileira somente ganhou existência em 1993, ano em que ocorreu o terceiro campeonato nacional da modalidade. Em pouco tempo o esporte ganhou fôlego e muitos adeptos.

No final de novembro a sexta edição campeonato brasileiro aconteceu em Aracaju, reunindo além de torcedores, amantes das artes marciais. Se o Estado de Sergipe está distante no ranking em outros esportes não pode valer dessa regra para o Kickboxing. A atleta sergipana Kaká Naja lidera o ranking nacional apesar da derrota que lhe tirou título e o pôs nas mãos da paulista Istela Nunes. Kaká inspira os que ainda estão na categoria de amadores e promete revanche em 2011.


Mas afinal, qual é a diferença?

O Kickboxing é comumente comparado a outras modalidades ou mesmo utilizado para abarcar todas elas, então vamos as diferenças: a prática do combate no Kickboxing dividi-se entre pernas (kick) e punhos (boxing). Se um dos lutadores vai ao chão e interrompida de imediato a luta. É confundido com o Muay Thai, ou com o Thai Boxing, sim, existem semelhanças, mas a diferença é que não são permitidos golpes de cotovelos e joelhos.

O Esporte de defesa pessoal e manutenção física tem ganhado a atenção do público feminino. Um dos motivos é a ajuda no autocontrole e na confiança. “O kickboxing além de me ajudar a perder peso fez com que eu aproveitasse melhor o dia”, conta Mariana Leite, 18, iniciante no esporte.

Por dentro dos golpes:

No golpe conhecido como cruzado o alvo é a lateral da cabeça do oponente. O jab é tido como preparatório, mas que às vezes o lutador pode ser pego de surpresa. Um outro golpe é o hook e o seu alvo é cintura do adversário.




Benefícios do esporte

O Kickboxing reúne um conjunto de qualidades capazes de ajudar na condição física. Se praticado com regularidade promove um aumento em índices físico e psíquico, como, a coordenação, o equilíbrio, a capacidade cardio-respiratória, a força muscular e a concentração. Elementos fundamentais para quem não abre mão da qualidade de vida e do bem-estar.

Para a atleta de destaque nacional, Kaká Naja, o Kickboxing é mais que isso: “muitos me perguntam por que eu pratico esse esporte e eu respondo que me sinto viva cada vez que subo no ringue e faço o que sei fazer de melhor. Só quero provar a mim mesma que sou capaz, que o impossível pra mim se torna possível quando se tem fé, determinação, coragem e dedicação”, arremata.

Por Bárbara Nascimento

Fotos: Arquivo pessoal
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A mulher que trocou a odontologia pela paixão dos tabuleiros de xadrez


Clara Angélica Paixão começou a gostar de xadrez aos seis anos de idade, quando arriscava seus primeiros movimentos, sempre sob o olhar e incentivo do seu pai, José Valtécio. Na terceira séria do antigo ensino fundamental,
foi apresentada ao professor da escola que ministrava a modalidade, José Dias. Dias por sua vez a incentivou a participar de pequenos campeonatos. Dos nove aos onze anos, já como profissional, Clara participa do seu primeiro torneio de xadrez e ganha nos Jogos da Primavera, em primeiro lugar de sua categoria. Começaria ai uma linda história de amor pelo esporte.
Clara mesmo ainda criança começa a se des
tacar no cenário esportivo do estado, ganhando diversas competições. Venceu todas as edições dos Jogos da Primavera em que participou, dos doze aos dezesseis anos, consecutivos. Graças a isso, logo foi contemplada com uma bolsa de estudo na própria escola onde estudava, uma instituição particular de Aracaju.

Aos quatorze anos (em 1987) esteve na seletiva para representar Sergipe nos Jogos Escolares Brasileiros (JEB’s) , em Mato Grosso do Sul, hoje a Olimpíada Escolar Brasileira. É selecionada junto com a irmã Mônica Paixão com quem participou na categoria dupla. As duas voltam a Aracaju trazendo a medalha de ouro nas duas categorias: Individual e em dupla. São recepcionadas pela equipe do colégio e familiares, com direito a passeio aberto no carro do corpo de bombeiros pela Avenida Barão de Maruim.
Já em 1988, foi ao Maranhão, participar mais uma vez do JEB’s no individual. Ficou em primeiro lugar. A façanha se repetiu mais uma vez em 1989, em Brasília, onde ganhou junto com a amiga, Paula Bonfim, nas categorias dupla e individual. No mesmo ano teve que dá encerramento aos campeonatos e as sucessões de conquistas que vinha tendo, pois era momento de prestar vestibular. Cursou odontologia na Universidade Federal de Sergipe (UFS), onde trancou o curso, devido à gravidez. Em 1998 se forma, mas só exerce a profissão por menos de um ano, pois além do xadrez, descobriu outra paixão: a língua inglesa.
Clara abandona o consultório e passa a dá aulas
particulares de inglês em colégios. Presta mais uma vez vestibular na UFS para Letras/Inglês e passa. Envolvida pelo ritmo do ensino, ela sente a necessidade de ensinar no que ela tanto amava, e que te deu diversas alegrias: o xadrez. Assim, em 2007, passa a ser técnica no esporte em alguns colégios da rede particular de cidade. Hoje, aos 38 anos, ama mais ainda o que faz. Sobrevive do que gosta, além de participar de campeonatos dentro e fora do estado. “Tenho dois sonhos, o primeiro é participar do campeonato mundial de xadrez na Argentina e outro é de conhecer a grande mestre de xadrez mundial, a austríaca Judite Polgar”,
fala entusiasmada a enxadrista, que ocupa o primeiro lugar no ranking feminino do estado.

Por Eduardo Barreto

Fotos: Eduardo Barreto

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A dança é a mais nova ferramenta de inclusão social em Aracaju

Como o ensino e a prática do ballet clássico promovem a progressão dos movimentos e socialização de crianças portadoras de necessidades especiais

Quem observa inadvertidamente os passos oscilantes - mas decididos – de Raíssa Araújo não
conseguiria acreditar que estavam destinados à inércia. Vítima de paralisia cerebral ao nascer, a
jovem de 17 anos que não conseguia se sustentar sentada hoje se mantém em pé e caminha curtas distâncias sem ajuda. O ballet terapia, unido à fisioterapia, foi essencial para essa evolução ao longo dos sete anos em que a dança passou a integrar sua rotina.
Semelhante à “Dançaterapia”, essa prática é direcionada à crianças, adolescentes, adultos, idosos,
e se aplica no campo da educação e da reabilitação com pessoas que têm dificuldades relacionais ou psíquicas, deficiências físicas ou sensoriais. Em Sergipe, a abordagem é utilizada pela Academia Sergipana de Ballet (ASB) desde 1996 como fator de inclusão social. A partir de 2002 a instituição passou a agregar fisioterapeutas especializados para lidar com crianças portadoras de diversas deficiências: paralisia infantil, hidrocefalia, surdez, cegueira, entre outras.
A ideia surgiu como inspiração do trabalho realizado pela bailarina e coreógrafa cubana Alicia Alonso, uma profissional que busca fundir mente, corpo e emoções em busca do equilíbrio. “Muitas pessoas acreditam que quando o corpo é deficiente a cabeça também é. Por isso, acima de tudo, o incentivo da família e o respeito dos limites da criança são fundamentais para mudanças progressivas, tanto no comportamento e auto-estima quanto na evolução da coordenação motora”, afirma a diretora da ASB, Dorinha Teixeira.
De acordo com o Centro Internacional de Dançaterapia, a modalidade oferece a oportunidade de expressar emoções através do movimento e favorece uma boa integração entre o corpo e a mente, porque aumenta a consciência e as potencialidades expressivas da linguagem corporal, provocando uma relação que liberta o indivíduo das barreiras subjetivas, culturais e socias típicas da comunicação verbal.
Janaína de Araújo, mãe de Raíssa, escolheu o ballet como uma alternativa à ausência de instituições capacitadas para educar e socializar crianças com deficiência. “Percorri diversas escolas, mas em Aracaju nenhuma mostrou potencial para lidar com esse tipo de situação. Através do ballet terapia Raíssa melhorou a auto-estima e postura, não está com os membros atrofiados como geralmente acontece em portadores de paralisia cerebral”, diz. Raíssa e outros colegas especiais se apresentam anualmente em espetáculos de dança.


O ballet terapia na prática


Entre o ballet clássico e o ballet terapia não existem diferenças acentuadas. Ambos trabalham a coordenação, equilíbrio, postura e socialização com crianças, mas a terapia, além de exigir um ritmo lento, é uma adaptação da técnica clássica acadêmica para reabilitar disfunções neuro-psico-corporais mediante o ballet clássico, por intermédio de uma dinâmica psico-corporal.
A dificuldade maior ao lidar com os especiais, segundo a fisioterapeuta e bailarina Juliana de Góes Jorge, reside na necessidade de conquistar a criança antes de se consolidar um processo de aprendizado satisfatório. “Algumas crianças não nos permitem tocá-las e mantém um canal de comunicação mínimo. É necessário tempo para conquistá-las e ganhar sua confiança e também respeitar os limites de cada uma, para não haver conflitos”.
Dorinha Teixeira finaliza: “Esse é um tipo de trabalho que precisa ser permanente para haver evolução contínua das funções motoras das crianças. Sua evolução também é um reflexo do tratamento que recebem em casa: se os pais a tratarem como seres humanos normais, e não como pobres coitados, há uma boa reação e elas se sentirão cada vez mais à vontade e confiantes, se integrando com mais facilidade ao meio social”.

Por Marianne Heinisch

Fotos:
Arquivo pessoal
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Bicicletada: uma iniciativa sustentável que deu certo

Considerado um dos meios mais sustentáveis de
se locomover, o uso da bicicleta nunca foi tão difundido. Aracaju já conta com mais de 40 mil ciclistas que clamam por espaço e respeito nas ruas. A fim de promover a utilização desse meio de transporte não-motorizado, foi criada a iniciativa 'Bicicletada'. O grupo está presente em mais de 350 cidades ao redor do mundo.

Na capital sergipana, a Bicicletada existe há três anos e os seus integrantes - que pode ser qualquer pessoa munida de bicicleta e capacete – se reúnem na última sexta-feira de cada mês para percorrer as ruas da cidade. Além de praticar o exercício de pedalar, o grupo procura ter contato com motoristas e pedestres, panfletando e conscientizado-os do lugar das bicicletas no meio urbano.
O encontro dos ciclistas também pode ser visto como uma maneira de integrar os usuários das bicicletas ao convívio com os carros, fazendo-os ganhar confiança para pedalar. O papel da Bicicletada ainda não acaba por aí. Os integrantes participam das discussões a respeito do tema, sugerindo idéias e reivindicando pautas.

De acordo com Waldson Costa, um dos que trouxe a Bicicletada para Aracaju, esse tipo de iniciativa já foi bem sucedido. “Entramos em contato com a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT), que na época era coordenada por [Antônio] Samarone, e fomos muito bem recebidos, tendo algumas das nossas sugestões acatadas”, destaca.
Para Bruno Almeida, frequentador do grupo, a nova forma de conscientizar as pessoas é necessária. “A gente entra em contato direto com os motoristas e pedestres, conversando com eles, para fazê-los perceber que as bicicletas devem ter o seu espaço. E isso é feito de uma forma muito divertida e descontraída, sem aquela ideia de um papo chato”, ressalta.


Por Carol Correia
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A prática do paraquedismo em Sergipe visto de dentro


Não é para qualquer um ter a coragem de se aventurar há até 34 mil pés de distancia do chão. Munidos com seus equipamentos e com a sensação libertadora que muitos dizem experimentar, paraquedistas em todo o mundo se lançam em queda livre, num dos “esportes radicais” mais popularmente conhecidos.

Em Sergipe, a modalidade – ainda timidamente - é assessorada pela F
ederação Sergipana de Paraquedismo e pela Associação de paraquedismo, existente desde 1995 com o objetivo de formar paraquedistas e coordenar a prática da modalidade. Segundo Marco Antônio Aragão, instrutor e integrante da Associação, devido às condições físicas (com a ausência das chamadas “bases fixas”, na qual o atleta salta de algum ponto elevado da cidade) que permitem apenas os saltos feitos de aeronaves, a prática da atividade é desenvolvida junto ao Aeroclube do estado, que cede o seu espaço.

Sociabilidade X investimentos


A baixa popularidade do esporte é fruto de entraves como o pouco investimento e que, por isso, acaba encarecendo ainda mais a prática. “Apesar de ser encarado como atividade esportiva, seu acesso ainda é muito restrito, apenas um pequeno grupo é envolvido com o paraquedismo no estado. Isso ocorre principalmente pela falta de patrocínio, pilotos e aeronaves, pois a prática depende disso, bem como do custo que é alto e também pelo radicalismo do esporte, nem todos tem coragem, apesar de ser bastante seguro”, afirma Aragão.

É por conta disso também que o paraquedismo ainda não tem o mesmo reconhecimento de outros esportes como o futebol ou a natação, vistos socialmente como um meio de inserção social e cultural.

Apesar de todas as dificuldades encontradas, o esporte vem se desenvolvendo com algumas conquistas, como foi o I Campeonato de Paraquedismo realizado com o apoio da Prefeitura de Aracaju em março desse ano, e que contou com a participação de mais de 30 paraquedistas de renome internacional. E a expectativa é de que venham mais eventos como esse por aí.

Para os interessados em integrar a modalidade, Aragão explica: “É necessário fazer um curso que se divide em teórico e prático, com instrutores do CBP podendo ser feito por qualquer um que tenha mais de 15 anos, caso seja menor de 21 anos, apenas com autorização dos pais. Além de atestado médico que comprove as condições físicas da pessoa”.

Por Layana Machado

Fotos: Arquivo pessoal
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Projeto Federal reafirma o direito ao esporte e lazer para os jovens


O esporte e o lazer não são privilégios de uma minoria, são direitos garantidos a todos pela constituição brasileira. Mais do que tudo, um direito de todos e um dever do Estado. Com o intuito de democratizar a prática e a cultura esportiva entre jovens de 7 a 17 anos no país, o Ministério do Esporte criou em 2003 o programa “Segundo Tempo”, destinado principalmente a crianças e adolescentes socialmente vulneráveis. No estado de Sergipe, mais de 30 municípios foram até agora beneficiados.
O “Segundo Tempo”, ligado à Secretaria Nacional de Esporte Educacional, tem pontos definidos como metas relevantes a serem alcançadas: democratização da atividade esportiva sem qualquer discriminação, oferta de capacitação para os educadores, fomento à qualidade pedagógica do ensino de atividades esportivas, estimulo ao desenvolvimento integral dos jovens, contribuição para um melhor padrão de vida e diminuição da exposição a riscos sociais.
De acordo com dados atuais do próprio Ministério do Esporte, o projeto beneficia 700 mil estudantes em 2.746 núcleos de 536 municípios do país, acompanhadas de 2.891 professores e 6.915 monitores. Este ano, R$ 11,3 milhões foram investidos para o desempenho do programa no território brasileiro.
No primeiro semestre deste ano, a Secretaria de Estado da Administração de Sergipe empossou 50 coordenadores do programa, que foram distribuídos entre 38 municípios. O objetivo é beneficiar mais de 10 mil crianças e adolescentes no estado, contribuindo para a diminuição da evasão escolar e da exposição desses jovens às drogas, exploração sexual, trabalho infantil, entre outras situações de risco.
por Rafael Santos

Fotos: Divulgação
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O surf é destaque nas praias de Aracaju neste verão


O Surf se tornou uma prática popular entre os jovens do mundo inteiro. De repente a popularidade ultrapassou as barreiras do esporte e virou parte da vida de pessoas que adotaram o surf tanto wear, quanto o music como parte de seu cotidiano. Aracaju como uma boa cidade litorânea, adotou o estilo. Seja no surf profissional ou amador, os adeptos do esporte são fiéis aos treinos, lotam todos os dias, até com chuva, praias como as da Coroa do meio, da Cinelândia ou do Hawaizinho.

“O Surf é uma forma de tirar o estresse do dia a dia, dos estudos, e do trabalho. Surfo porque tenho amor pelo esporte, quero ficar velho surfando, vendo meus filhos e netos praticando ao meu lado”, diz Kristiano Aragão, 21 anos e surfista desde os 13. Para os que estão de fora é difícil entender o que faz os surfistas passarem um dia inteiro esperando a onda perfeita. E às vezes é mais que uma onda. Só entrando nesse universo para entender aos poucos a essência do esporte. Para muitos adeptos a modalidade não é só um estilo, uma moda que passa. Para eles é um motivo a mais para amar a vida, é relaxante e empolgante. E para notar isso não é preciso ir muito além. Basta escolher um dos locais ‘bons de onda’ para ver a quantidade de pessoas que adotaram o esporte no estado. As mais freqüentadas na capital são a Orla de Atalaia e a Praia dos Náufragos. Em trechos da orla, como os da Coroa do Meio e os arcos de Atalaia, são freqüentes pessoas surfado ao longo do dia.

Mas, não são só os esportistas profissionais e amadores que se destacam no estado, os surfistas free também. O free é o surf de lazer, pessoas que não participam de competições e vão ao mar só para se divertirem, homens e mulheres de todas as idades. Além do free surf existe a moda e o estilo surfista que também se destacam aqui em Sergipe, principalmente na capital. As roupas (surf wear) e as músicas (surf music) dão cores e vozes à modalidade. Para Victor Baiardi, um jovem de 22 anos que surfa a quase 10 anos, cada ‘surf’ é uma experiência nova, com várias emoções embutidas. “Cada onda que você pega sente sensações diferentes. O surf é uma evolução, você não para de evoluir nunca, é infinito”, descreve o surfista.

Como esporte o surf ainda precisa de incentivos para que seja melhor valorizado. Para aqueles que competem profissionalmente e precisam de patrocínio para permanecer nas competições é difícil encontrar patrocinadores sergipanos. Para ajudar a difundir esse esporte Leonardo Menezes, presidente da Federação Sergipana de Surf (FSS), criou um site chamado “Ondulação”, que além de ser um veículo que informa sobre o surf, contribui para o seu desenvolvimento, além de produzir filmes e realizar campeonatos. Hoje o site produzido em Aracaju é um dos mais acessados nacionalmente. De acordo com o presidente da FSS muitos sergipanos vivem do surf, muitos sobrevivem do dinheiro do surf, principalmente os surfistas mais carentes do estado.

Clique aqui para conferir a primeira parte da reportagem especial sobre o surf em SE

Por Bárbara Kruschewsky

Fotos: Marta Olivia Costa

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