Não é para qualquer um ter a coragem de se aventurar há até 34 mil pés de distancia do chão. Munidos com seus equipamentos e com a sensação libertadora que muitos dizem experimentar, paraquedistas em todo o mundo se lançam em queda livre, num dos “esportes radicais” mais popularmente conhecidos.
Em Sergipe, a modalidade – ainda timidamente - é assessorada pela F
Em Sergipe, a modalidade – ainda timidamente - é assessorada pela F
ederação Sergipana de Paraquedismo e pela Associação de paraquedismo, existente desde 1995 com o objetivo de formar paraquedistas e coordenar a prática da modalidade. Segundo Marco Antônio Aragão, instrutor e integrante da Associação, devido às condições físicas (com a ausência das chamadas “bases fixas”, na qual o atleta salta de algum ponto elevado da cidade) que permitem apenas os saltos feitos de aeronaves, a prática da atividade é desenvolvida junto ao Aeroclube do estado, que cede o seu espaço.
Sociabilidade X investimentos
A baixa popularidade do esporte é fruto de entraves como o pouco investimento e que, por isso, acaba encarecendo ainda mais a prática. “Apesar de ser encarado como atividade esportiva, seu acesso ainda é muito restrito, apenas um pequeno grupo é envolvido com o paraquedismo no estado. Isso ocorre principalmente pela falta de patrocínio, pilotos e aeronaves, pois a prática depende disso, bem como do custo que é alto e também pelo radicalismo do esporte, nem todos tem coragem, apesar de ser bastante seguro”, afirma Aragão.
É por conta disso também que o paraquedismo ainda não tem o mesmo reconhecimento de outros esportes como o futebol ou a natação, vistos socialmente como um meio de inserção social e cultural.
Apesar de todas as dificuldades encontradas, o esporte vem se desenvolvendo com algumas conquistas, como foi o I Campeonato de Paraquedismo realizado com o apoio da Prefeitura de Aracaju em março desse ano, e que contou com a participação de mais de 30 paraquedistas de renome internacional. E a expectativa é de que venham mais eventos como esse por aí.
Para os interessados em integrar a modalidade, Aragão explica: “É necessário fazer um curso que se divide em teórico e prático, com instrutores do CBP podendo ser feito por qualquer um que tenha mais de 15 anos, caso seja menor de 21 anos, apenas com autorização dos pais. Além de atestado médico que comprove as condições físicas da pessoa”.
Por Layana Machado
Fotos: Arquivo pessoal
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